undefined
undefined

Cradle Of Filth é uma banda inglesa de Suffolk, Londres, formada em 1991. O seu estilo musical tem levantado muita discussão, pelo que se referenciará Extreme Gothic Metal, Symphonic Metal, Symphonic Black Metal, Vampyric Metal, Brutal Death Metal, Death Metal Melódico, Horror Metal. Os seus temas líricos destacam-se por literatura gótica, poesia, erotismo, vampirismo, mitologia e filmes de horror. Aposta numa caracterização maquiavélica de criaturas guerreiras e demoníacas e numa teatralização de movimentos. É tida como uma das bandas mais espectaculares do género musical, e a que mais tem destacado novo público a esse domínio.
É referido por muitos que Cradle of Filth trás consigo atrás o conceito musical que se auto denomina de Black Metal. Muitos toleram que se trata de um subgénero, tratando-o como Gothic Metal de forma extrema – Extreme Gothic Metal. O próprio Dani Filth veio a público, numa entrevista, reclamar de que se trata de Heavy Metal. No entanto também já ouvimos solos de Thrash Metal,
com alguma tendência dissonante, tal como é característico desse
género. Poderá tratar-se da forma como a música é tratada e de como
cada elemento da banda se transcende a nível melódico, rítmico e
dramático, a fim de se concentrar o intuito da música na letra ou
vice-versa. Também sabemos que, antes de se generalizar nesse conceito
de Black Metal, que se inicia portanto no primeiro álbum intitulado “The Principle of Evil Made Flesh”, se tratava antes de Death Metal,
como as Demos nos demonstram. A nível de teclados, que começam a ter
bastante relevância cadencial e melódica a partir do momento em que se
compõem e divulgam os álbuns para a Music For Nations, intitulados de “Dusk … and her Embrace” e “Cruelty and the Beast”,
onde neste último se confere e mistura uma textura com uma voz quase
divina do canto gregoriano do século VI, à forma polifónica, tão
actual, de características densas e melancólicas, tal o tributo à
condessa Elizabeth Báthory, de confins imorais. O lado Symphonic Metal ou Symphonic Black Metal também é referido e tido em conta, entre os anos de 1996 a 2003, ano em que se estreia pela Sony Music e vem ao mundo o “Damnation and a Day”,
onde se utiliza uma pequena orquestra e um pequeno coro em estúdio,
reavivando a memória dos críticos e dos melómaniacos da música de Cradle of Filth,
da perseverança técnica de que se tinha mitificado com as suas
actuações ao vivo dos anos entre 1994 e 1998. Nos anos de 2004 a 2006
planificam a evolução da banda a nível estético e comercial, retomando
as constatações de Dani Filth, quanto ao facto da música de Cradle of Filth se tratar de Heavy Metal. Primeiro a sensação de que existe uma transfiguração na inclinação da alma e do coração à “ninfa” ou mulher amada, no titulo “Nymphetamine”; e por último a “espinhografia” – “Thornography” – que, tal como Dani Filth referiu em relação à capa de cd, dará referênciadas interpretações. “Thornography”
destaca-se como o álbum mais pesado da banda: guitarras invadidas por
solos, titulos e letras provocantes nada recomendado a variadas
sensibilidades, tais como: “Under Pregnant Skies She Comes Alive Like Miss Leviathan”, “Tonight in Flames” e “I Am the Thorn”.

Participam:
- Dani Filth – Vocal
- Sarah Jezebel Deva – Backing vocal
- Paul Allender – Guitarra
- Charles Hedger – Guitarra
- Rosie Smith – Teclado
- Dave Pybus – Baixo
- Adrian Erlandsson – Bateria
Participaram:
Guitarristas
- Paul Ryan (1991-1994)
- Gian “Pyres” (1996-2002)
- Stuart Anstis (1996-2000)
- James Mcillroy (2004-2005)
Tecladistas
- Benjamin Ryan (1991-1994)
- Damien Gregori (1994-1997)
- Les Smith (1997-1999)
- Martin Foul Powell (2000-2005)
Baixistas
- Jon Richard (1991-1992)
- Robin “Graves” Eaglestone (1992-2002)
Bateristas
- Darren White (1991-1992)
- Nicholas Howard Barker (1992-1999)
- Dave Hirschheimer (1999)
- Adrian Erlandsson (1999-2006)
Segundo a banda, houve uma história de que a banda
foi fazer um show no Vaticano, e antes do show todos da banda
utilizaram camisas escritas “I love Satan” (Eu amo Satan), e por causa
disso foram presos mas foram soltos após a empresaria da época ter pago
a fiança.
Nos encartes dos primeiros cds: The Principle of
Evil Made Flesh e Dusk … and her Embrace, há citações de filósofos e de
compositores literários.
